1. |
Assim...
01:51
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(instrumental)
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2. |
Abandonei
02:33
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E o céu estático por um minuto a mais / Refletiu em meus olhos o que não fui capaz de dizer / E mais uma vez deixei tudo pra trás // E é tão natural quando se perde o compasso // Esbravejamos e fingimos, não há virtude na solidão e nem vitória nos fracassos // E o céu estático por uma vez mais se desfez.
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3. |
Reflexões
03:51
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Enquanto me projetei naquele reflexo ao seu lado / Mesmo sem me notar, fiz parte do seu dia / Invisível, apagando aos poucos / Que já não sei até onde ainda sou eu / Ou apenas parte de você / Já não sei como me encontrar / me esquecer, sem notar / Sem perceber a falta que me faz / Me sentir vivo outra vez / E hesitar em levar comigo / A parte de você que nunca morre // É algo que me explode / E me confunde de tal maneira que nenhuma situação fica simples demais dentro da minha cabeça / Infelizmente tenho que aprender a lidar com isso de maneira mais amistosa.
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4. |
Sobre o tempo
02:27
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Os fragmentos de cada momento constrói o nosso tempo presente / só nos resta recolher os pedaços a cada fim do dia, e escolher qual memória iremos guardar / Tenho um talento natural em me perder nas rachaduras do passado / e buscar abrigo em situações que nunca irão voltar // Os ponteiros do relógio não esperam por ninguém / Eu não dito meu próprio ritmo / Eu perdi o controle do meu próprio enredo / Viver não me dá mais medo / Quando perdi, aprendi cada nova lição / Quando venci, já odiava tanta competição / Quando sofri, sei que foi pelo melhor / Não há nada esperando por nós.
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5. |
Sobre o espaço
02:11
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Movimentação contínua, e permaneço no mesmo lugar / Eterno doar e receber // Encharcado, arde a visão / Sem controle de direção / Pouco ar pra respirar // Confuso e controlado / Gravidade, fardo // Avisto o horizonte / Continuo afastando // Os pesos em proporções / Me engolem como ondas // Carrego o peso em proporção, o fardo é maior do que posso carregar / Navego em todas as direções e sempre volto pro mesmo
lugar.
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6. |
Ineficaz...
02:41
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A busca dividiu meu corpo em dois / Mil desventuras pra encontrar o meu eu morto // Meu corpo rente ao chão, ineficaz / Cada movimentação parece o fim / Entender cada parte do fim e buscar onde preencher / Viajar pra dentro de mim e procurar onde me transformar em outro
/ A quem socorrer sonhando acordado? / Estar em qualquer lugar, menos aqui / Encontrar esse lugar dentro de mim / A complexidade que mede cada reação / Pra cada compasso falta uma pulsação / Emergir dos meus restos ao chão.
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Desventura Uberlândia, Brazil
Só nos resta um sopro de vida.
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